domingo, 28 de janeiro de 2018

PR2 (RMR) - Chãos / Alcobertas

DIÁRIO - CVII
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Data: 2018 (janeiro)  

ID do percurso: PR2 (RMR) - Chãos / Alcobertas

Início e Fim: Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos (Rio Maior)
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Trajeto: Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos > Outeiro > Casais Monizes > Parque Eólico >  Lagoa dos Candeeiros > Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos
Distância/Tipo: 14,87 Km / Circular
Tempo: 4,58 horas
Grau de dificuldade: Moderado/Baixo
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Descrição: No sopé dos Candeeiros, a sul desta serra, iniciamos esta pequena rota que tem duas opções de variantes, das quais optamos, por mera comodidade, pela que não passa pela povoação de Alcobertas, ficando para mais tarde a visita a esta povoação e aos vestígios arqueológicos de que é detentora.

Com início no Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos, antiga casa florestal, local onde também se pode estacionar a viatura, seguimos em direção à povoação de Chãos, a que se seguirá a de Outeiro, iniciando-se a partir daí a subida para Casais Monizes, percorrendo todo o Vale Galego, uma zona onde ainda predomina alguma vegetação autóctone, e que nos leva a passar ao lado de um longo maciço escarpado, conhecido por “Penas da Andorinha”, local onde se podem avistar pequenas aves de rapina.

Saindo das zonas habitacionais, vamos percorrendo caminhos tradicionais, estradões, carreteiros de pé posto, por entre vegetação cerrada de carrascos (azinhos), ladeando muros de pedra solta (chousos) em direção ao parque Eólico, na cumeada da serra dos Candeeiros, onde o maciço calcário se estende no planalto, coberto por extensas manchas de alecrim e de pimenteiras (tomilhos), vegetação rasteira que aqui é dominante.

É neste local privilegiado que nos é possível avistar todo o litoral que se estende até ao mar, e, na ausência de neblinas, nos permite vislumbrar o Arquipélago das Berlengas.
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Início (Centro de Tecelagem Artesanal de Chãos)





Vale Galego



















Lapiás (afloramentos rochosos, que resultam da desagregação da rocha calcária que está exposta aos fenómenos atmosféricos, principalmente a chuva e o gelo)


Vértice Geodésico dos Candeeiros

Cruzeiro, erigido em honra de Nª. Sra. da Conceição (1946)

Vista para o arquipélago das Berlengas




Lagoa dos Candeeiros


Pedreira de calcite




Duas gerações lado a lado, ambas vocacionadas para aplicar a energia eólica em trabalhos mecânicos.





segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Moinhos e Minas da Bezerra

DIÁRIO - CVI
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Data: 2018 (janeiro)  

ID do percurso: Moinhos e Minas da Bezerra

Início e Fim: Portela Vale de Espinho (Serro Ventoso/Porto de Mós)
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Trajeto: Portela Vale de Espinho > Picoto > Covas Tojeiras > Mina de São Pedro >  Mina de Sarmento > Portela Vale de Espinho
Distância/Tipo: 8,47 Km / Circular
Tempo: 3,25 horas
Grau de dificuldade: Moderado/Baixo
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Descrição: Resolvemos dar as boas vindas ao Ano Novo, fazendo este pequeno percurso que nos encheu o peito do ar puro da serra, apimentado pelas aromáticas silvestres.

O tempo ajudou, as vistas eram bonitas, a companhia também. Que melhor começo de ano poderíamos esperar?

Assim fomos traçando o rumo seguindo os pontos de referência que tiramos do Google Earth e de alguns por conhecimentos de outras andanças no passado, tendo resultado numa caminhada bastante agradável, calcorreando caminhos que nos levaram a passar por seis moinhos e duas minas de carvão, e a desfrutar das vistas fabulosas que se obtêm do alto da serra, para os “Telhados de Água” de Serro Ventoso, Porto de Mós e as serras e planaltos circundantes.

Estas minas estão sinalizadas (São Pedro e Sarmento) e fazem parte do projeto a implementar pela Junta de Freguesia de Serro Ventoso, para criação do futuro Centro de Interpretação das Minas da Bezerra.

O início do percurso pode-se fazer junto à paragem do autocarro na pequena localidade de Portela Vale de Espinho (Serro Ventoso), começando logo aí a subir a serra rumando em direção aos moinhos de vento que foram, no passado, determinantes na moagem dos cereais mas que agora estão quase todos ao abandono, se bem que alguns venham a ser recuperados para alojamento turístico, e vamos seguindo os carreteiros, cujo traçado está bem definido pelo pastoreio de percurso, por alguns carreiros abertos por entre matos cerrados de carrascos e alecrim, algum estradão e muito pouco asfalto (800m).

Fazemos referência aos poços e aos algares, com o intuito de alertar para a sua presença, devendo-se ter os devidos cuidados na sua aproximação.
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Paragem do autocarro (Portela Vale de Espinho)





Poço





















Picoto




Covas Tojeiras



Poço

"Telhados de Água", uma engenhosa forma de captação das águas pluviais, para uso da população de Serro Ventoso.



Poço

Mina de São Pedro


Algar

Mina Sarmento



Mapa do percurso