DIÁRIO - XLVI
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Data: 2016 (março)
ID do percurso: PR3 (VVR) Caminho do Xisto de Foz do Cobrão (Voo do
Grifo)
Início e Fim: Largo da Igreja de Foz do Cobrão (Vila Velha de
Ródão)
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Trajeto: Largo da Igreja de Foz do Cobrão > Açude
do rio Ocreza > Vale de Cobrão > Portas do Vale Almourão.
Distância/Tipo: 11,84Km / circular
Tempo: 5,48 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição: Fim de semana passado numa moderna unidade de turismo rural localizada
na pequena aldeia de Foz de Cobrão, muito bem integrada no espaço natural e com
excelente vista para o rio Ocreza e a Serra das Talhadas, e que nos
proporcionou uma agradável estadia, permitindo-nos realizar dois percursos
excelentes nesta zona de Portugal até então desconhecida para nós.
Este percurso tem início no largo da Igreja da aldeia de xisto de Foz do Cobrão (Vila Velha de Ródão). O trilho está bem sinalizado e é percorrido em caminhos de pé posto, estradões e algum asfalto.
______________________________________________________Este percurso tem início no largo da Igreja da aldeia de xisto de Foz do Cobrão (Vila Velha de Ródão). O trilho está bem sinalizado e é percorrido em caminhos de pé posto, estradões e algum asfalto.
Aqui predominam as paisagens soberbas, de cortar a respiração, tendo
também como pontos de interesse as Portas do Vale Almourão (ou Mourão), os
desfiladeiros cavados pelo rio Ocreza, os Moinhos de Água e, mais uma vez, as
paisagens onde se destaca a Serra das Talhadas, que iremos percorrer no dia
seguinte.
As estevas começam agora a abrir os seus botões e as urzes já estão a
começar a pintar os montes de rosa, o que indicia que em breve a beleza natural
deste percurso será ainda mais interessante. O quartzito é a rocha dominante
nesta região que o rio Ocreza se incumbiu de “trabalhar”, abrindo passagem
entre estes agromerados de rochas com destaque para o bom trabalho feito no
vale do Almourão, sendo este local o ponto alto deste PR3, que rivaliza com a
paisagem que se avista do alto da serra quando a subimos no sentido do Vale do
Cobrão para o Chão das Servas.
Esta zona é também um local de nidificação de aves de rapina, como por
exemplo o grifo, que não tivemos a sorte de avistar neste percurso, tendo-nos
ficado reservado este avistamento para o dia seguinte no PR6- Ossos da Terra,
mas ainda assim conseguimos ver algumas cegonhas negras banhando-se no rio
Ocreza.
Recomendações:
- Estas zonas xistosas e os vales costumam ser muito abafadas e
potenciam a sensação de calor, pelo que se devem evitar os dias em que se
prevejam temperaturas elevadas;
- O percurso tem algumas passagens que obrigam a vencer alguns desníveis,
pelo que se devem redobrar os cuidados com chuva ou piso molhado;
- Nesta altura do ano, encontramos muitas (bastantes mesmo)
“Processionárias” ou como são mais conhecidas “Lagartas do Pinheiro”, que podem
provocar graves problemas de saúde, não só aos caminheiros incautos como aos
seus animais de companhia.
Informação útil em:
http://naturtejo.com/ficheiros/conteudos/pdf/geoturismo/2.34.pdfO amanhecer em Foz de Cobrão, com Sobral Fernando à vista. |
Moinho de água |
Lavadouro comunitário. |
Parte do batalhão de Processionárias. O resto continua na encosta da estrada. |
Mina de água. |
A flor da Esteva |
O rio Ocreza |
Portas do Vale Almourão ou Mourão |
Cegonha Negra |
Vista para Serra das Talhadas |
Alojamento Rural |