domingo, 24 de janeiro de 2016

(PNSAC) – Fórnea e Nascente do Lena

DIÁRIO - XLIII
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Data: 2016 (janeiro) 
ID do percurso: (PNSAC) - Fórnea e Nascente do Lena
Início e Fim: Estacionamento “Café da Bica” (Alcaria/Porto de Mós)
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Trajeto: Café da Bica (Alcaria) > Penas do Castelo > Nascentes do Lena > Fórnea > Café da Bica
Distância/Tipo: 13,54Km / circular
Tempo: 6,45 horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição: De volta à Fórnea de Alcaria, depressão natural, cujo nome é dado localmente por se assemelhar a um forno.

As caraterísticas do terreno e as superfícies altas, limitadas por escarpas, além de formarem um belo quadro paisagístico, são excelentes para ensaiar caminhadas de manutenção ao longo do ano e ajudam a preparar o corpo e a mente, para os trilhos de montanha mais exigentes.

Ensaiamos este percurso, não sinalizado, junto ao “Café da Bica”, local que, desde o primeiro dia, tem sido de passagem obrigatória, não só pela qualidade do dito café como também pela simpatia de quem nos recebe.

Seguimos então em direção à placa de madeira que se avista junto à estrada e que indica o caminho para a Fórnea.

Tomamos o estradão de terra que ladeia a Ribeira da Fórnea até ao cruzamento que atravessa esta ribeira, local onde desviamos para começar a subir pelo estradão em direção ao cabeço das Penas do Castelo.

Neste percurso passamos bem junto da sua plataforma, conhecida também por Povoado das Penas do Castelo, é uma escarpa imponente, onde foram detetados vestígios arqueológicos que provam a existência de um povoado.

A flora Mediterrânica e as plantas aromáticas acompanham-nos na descida até às nascentes do Lena permitindo-nos, ao longo da densa vegetação, alguns encontros com a fauna local com destaque, neste dia, para as perdizes que levantam voo à medida que avançamos, não dando tempo para disparar a única “arma” que sempre nos acompanha nas caminhadas (máquina fotográfica).

Agora é tempo de começar a subir, primeiro pelo caminho que nos leva a uma zona elevada onde são abundantes os fósseis (Amonites, Braquiópodes), a uma cota de 421 m, que provam a origem marinha das formações que constituem este maciço calcário e depois rumo ao cabeço da Fórnea, onde iremos almoçar no campo de Lapiás (afloramentos rochosos que resultam da dissolução superficial da rocha calcária), rodeados de aromáticas (alecrins e pimenteiras ou tomilho).

O desafio final fica com a descida da cascalheira que nos leva ao fundo do anfiteatro da Fórnea.
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Penas do Castelo












Vista para a Serra da Pevide e Ecopista (circuito misto)




Vista para Porto de Mós e o seu Castelo

Bordejando o rio Lena





Pilriteiro







Amonite


Braquiópode





Caminhando junto aos "Chousos", muros de pedra solta.

Campainhas-amarelas (Narcissus bulbocodium)   





Escarpas do Cabeço da Fórnea


O merecido almoço


Bordejando o Cabeço da Fórnea



Fórnea

Cascalheira

Lapa da Cova da Velha