quarta-feira, 15 de maio de 2013

PR1-Trilho da Cidade da Calcedónia

DIÁRIO - IX
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Data: maio 2013
ID do percurso: PR1-Trilho da Cidade da Calcedónia
Início/Fim: Café Turismo (Covide)
Coordenadas gps: N 41.735909  W 08.208884
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Trajeto: Café Turismo > Tonel > Cabeço da Calcedónia > Poço Azul > Largo do Calvário > Café Turismo.
Distância/Tipo: 7 Km/circular
Tempo: 4h 30m
 Grau de dificuldade: Fácil a Moderado (baixo)
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Descrição:  Este percurso tem início na localidade de Covide, concelho de Terras de Bouro, Serra do Gerês.

Metade da equipa dos Silvas rumou nos dias anteriores algures para a Serra da Peneda (os cotas) e a outra metade andou pela bela cidade de Braga (os putos), em gozo de umas merecidas férias, mesmo que curtas.

Para cobrar saudades, resolvemos marcar encontro em Covide, e aproveitar para fazer este trilho. Se bem o pensamos melhor o fizemos.

Tínhamos a indicação de que o trilho teria início junto ao café “Tosko”, mas pelo nome estava difícil de encontrar, até confirmarmos junto de populares que o dito estabelecimento havia mudado de nome para café “Turismo”. Este fica junto á estrada que vem do largo do Calvário em direção ao Campo do Gerês e fica defronte a outro estabelecimento similar (café Bosk), junto a um largo arborizado, onde estacionamos as viaturas.

Este bonito percurso leva-nos a um mítico sítio arqueológico conhecido por “Fraga da Cidade”, imortalizado com o topónimo de Calcedónia.

Era no penedo da Calcedónia que se abrigava uma povoação da Idade do Ferro, mais tarde ocupada pelos Romanos, Não tivemos a sorte de encontrar vestígios dessa época, mas segundo se diz têm sido encontrados pequenos fragmentos de cerâmica, assim como ainda haverá vestígios da antiga muralha do castro. Mas a nossa visita não era arqueológica mas tão só lúdica e paisagista.

O trilho é circular, entre o fácil a ligeiramente moderado (não fizemos a fenda) e recomenda-se fazê-lo no sentido dos ponteiros do relógio.

As formações rochosas adquirem aqui e ali formas que lembram, consoante a imaginação de cada um, extraterrestres ou algo mais terreno como seja a barbatana do tubarão que assinala parte do percurso por onde passamos.

A paisagem é realmente bonita, mais ainda porque percorremos o penedo na primavera, o que permitiu também o encontro, improvável nos meses mais frios, da nossa “amiga” Víbora Cornuda do Gerês, cujo avistamento já havia ocorrido noutras ocasiões, mas à distância e não tão perto como agora (quase a pisei).

Ao rever as imagens que colhemos neste trajeto ficamos todos com a sensação que faltava alguma coisa ... pois, a passagem pela fenda.

Ficará para outro momento.
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