DIÁRIO - LIII
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Data: 2016 (abril)
ID do percurso: Fragões
das Penhas Douradas e Nave da Mestra
Início e Fim: Vale do Rossim
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Trajeto: Vale do Rossim > Vale das Éguas > Seixo
Branco > Vértice Geodésico do Curral do Martins > Nave da Mestra > Vértice
Geodésico das Penhas Douradas > Vale do Rossim
Distância/Tipo: 15,89Km / circular
Tempo: 6,55 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição: De regresso ao Vale do Rossim para dar a
conhecer à rapaziada mais nova este bonito local e a sua albufeira antes de nos
fazermos ao caminho do Vale da Mestra.
Estacionamos a viatura junto ao parque de
campismo e seguimos pela orla da margem esquerda da albufeira, que percorremos
quase até à extremidade, onde saímos subindo em direção á pequena floresta que
nos leva a uma zona de cervunais e a um bonito e refrescante bosque, o Vale das
Éguas, um local aprazível usado para piqueniques. Até este ponto vamos seguindo
uma marcação amarela colocada nas pedras e em pilaretes de madeira.
Depois de um pequeno desvio para ver o Seixo
Branco, uma afloração rochosa que se destaca na paisagem, composta de quartzo
branco e rosa, retomamos o estradão de terra batida que abandonamos pouco
depois para seguirmos por um trilho de pé posto, bem visível, que rompe pelas
urzes, zimbrais e giestas, sinalizado por mariolas e marcas de pequena rota
(amarelo e vermelho), embora já a precisar de renovar a pintura, e que nos leva
a passar bem junto a um grande bloco de granito escurecido, a Fraga da Penha,
que se perfila pela direita do sentido da nossa marcha.
Sempre a subir, de forma gradual e pouco
acentuada, em direção ao planalto superior da serra, chegamos a um poste
sinalético do PR4 (Rota do Carvão), na zona do Perdigueiro, um local de
zimbrais e cervunais, que escolhemos para rumar em direção ao geodésico do
Curral do Martins, marco que se avista para sul, e depois à Nave da Mestra, que
contornamos pela direita, descendo ao Vale da Mestra ou Vale da Barca, para
depois subirmos a fenda (talisca), com alguma facilidade, dado que a neve e o
gelo ficaram para mais perto da zona da Torre.
No caminho de regresso, quando chegamos de novo
á zona do Perdigueiro, desviamos junto ao poste do PR4, rumando agora para
noroeste, seguindo as bem visíveis marcas vermelhas em direção às Penhas
Douradas, onde aproveitamos para subir até ao seu geodésico e apreciar as
encantadoras paisagens que se avistam para todos os quadrantes.
Com a albufeira à vista descemos ao seu
encontro admirando, à medida que descemos, as fragas que se perfilam à nossa
direita, a Ângela e a Rasa.
Bonito percurso que deixou a rapaziada entusiasmada para outros desafios
mas, por agora e para eles, é tempo de preparar a grande caminhada de uma nova vida
que em breve chegará.
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Vista da albufeira do Rossim para os Fragões das Penhas Douradas |
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Pequeno bosque de bétulas e, mais adiante, de pinheiros-silvestres. |
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Os cinco da caminhada (o quinto elemento ainda está escondido) |
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Vale das Éguas |
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Caminho para o Seixo Branco |
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O melhor ponto de observação? |
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A conquista do Seixo Branco |
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Estas paisagens... |
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Os Fragões, o Vale das Éguas e ele que não desce da rocha! |
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Vista para albufeira do Rossim |
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È a hora do reforço e alguém come por dois. |
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Fraga da Penha |
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A descoberta de mais uma cache. |
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Mais uma pausa para descanso e reforço. |
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A neve ficou mais para os lados da Torre |
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Vértice Geodésico do Curral do Martins |
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Mariola |
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Vale da Barca ou da Mestra e a casa de granito chamada Barca Hermínius |
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Testando a integridade da Talisca |
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Subindo a fenda |
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Isto de puxar dois ao mesmo tempo... |
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Zimbral |
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Vista para "Rasa" e "Ângela" e Rossim |
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Vértice Geodésico das Penhas Douradas e chamada para o pessoal subir |
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Após uma hora para subirem, lá consegui tirar a foto. |