domingo, 24 de abril de 2016

Fragões das Penhas Douradas e Nave da Mestra

DIÁRIO - LIII
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Data: 2016 (abril) 
ID do percurso: Fragões das Penhas Douradas e Nave da Mestra
Início e Fim: Vale do Rossim
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Trajeto: Vale do Rossim > Vale das Éguas > Seixo Branco > Vértice Geodésico do Curral do Martins > Nave da Mestra > Vértice Geodésico das Penhas Douradas > Vale do Rossim
Distância/Tipo: 15,89Km  / circular
Tempo: 6,55  horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição: De regresso ao Vale do Rossim para dar a conhecer à rapaziada mais nova este bonito local e a sua albufeira antes de nos fazermos ao caminho do Vale da Mestra.

Estacionamos a viatura junto ao parque de campismo e seguimos pela orla da margem esquerda da albufeira, que percorremos quase até à extremidade, onde saímos subindo em direção á pequena floresta que nos leva a uma zona de cervunais e a um bonito e refrescante bosque, o Vale das Éguas, um local aprazível usado para piqueniques. Até este ponto vamos seguindo uma marcação amarela colocada nas pedras e em pilaretes de madeira.

Depois de um pequeno desvio para ver o Seixo Branco, uma afloração rochosa que se destaca na paisagem, composta de quartzo branco e rosa, retomamos o estradão de terra batida que abandonamos pouco depois para seguirmos por um trilho de pé posto, bem visível, que rompe pelas urzes, zimbrais e giestas, sinalizado por mariolas e marcas de pequena rota (amarelo e vermelho), embora já a precisar de renovar a pintura, e que nos leva a passar bem junto a um grande bloco de granito escurecido, a Fraga da Penha, que se perfila pela direita do sentido da nossa marcha.

Sempre a subir, de forma gradual e pouco acentuada, em direção ao planalto superior da serra, chegamos a um poste sinalético do PR4 (Rota do Carvão), na zona do Perdigueiro, um local de zimbrais e cervunais, que escolhemos para rumar em direção ao geodésico do Curral do Martins, marco que se avista para sul, e depois à Nave da Mestra, que contornamos pela direita, descendo ao Vale da Mestra ou Vale da Barca, para depois subirmos a fenda (talisca), com alguma facilidade, dado que a neve e o gelo ficaram para mais perto da zona da Torre.

No caminho de regresso, quando chegamos de novo á zona do Perdigueiro, desviamos junto ao poste do PR4, rumando agora para noroeste, seguindo as bem visíveis marcas vermelhas em direção às Penhas Douradas, onde aproveitamos para subir até ao seu geodésico e apreciar as encantadoras paisagens que se avistam para todos os quadrantes.

Com a albufeira à vista descemos ao seu encontro admirando, à medida que descemos, as fragas que se perfilam à nossa direita, a Ângela e a Rasa.

Bonito percurso que deixou a rapaziada entusiasmada para outros desafios mas, por agora e para eles, é tempo de preparar a grande caminhada de uma nova vida que em breve chegará.
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Vista da albufeira do Rossim para os Fragões das Penhas Douradas

Pequeno bosque de bétulas e, mais adiante, de pinheiros-silvestres.

Os cinco da caminhada (o quinto elemento ainda está escondido)

Vale das Éguas

Caminho para o Seixo Branco

O melhor ponto de observação?

A conquista do Seixo Branco

Estas paisagens...


Os Fragões, o Vale das Éguas e ele que não desce da rocha!




Vista para albufeira do Rossim

È a hora do reforço e alguém come por dois.

Fraga da Penha


A descoberta de mais uma cache.



Mais uma pausa para descanso e reforço.

A neve ficou mais para os lados da Torre


Vértice Geodésico do Curral do Martins

Mariola 

Vale da Barca ou da Mestra e a casa de granito chamada Barca Hermínius

Testando a integridade da Talisca 

Subindo a fenda


Isto de puxar dois ao mesmo tempo...

Zimbral



Vista para "Rasa" e "Ângela" e Rossim

Vértice Geodésico das Penhas Douradas e chamada para o pessoal subir


Após uma hora para subirem, lá consegui tirar a foto.