quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Lanzarote – Volcánes La Caldereta y Caldera Blanca

DIÁRIO - XXXVIII
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Data: 2015 (outubro) 
ID do percurso: Lanzarote – Volcánes La Caldereta y Caldera Blanca
Início e Fim: Mancha Blanca
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Trajeto: Saida da povoação de Mancha Blanca, em direção ao Parque Nacional de Timanfaya > La Caldereta > Caldera Blanca.
Distância/Tipo: 10,18Km / misto
Tempo: 3,44 horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição: A ilha de Lanzarote (Canárias) é um autêntico paraíso geológico e as autoridades locais têm-se empenhado nos últimos anos em criar vários caminhos (senderos) apropriados para serem percorridos a pé ou de bicicleta, em cenários que nos convidam á meditação e contemplação e, para isso, o ideal é percorrer os inúmeros “senderos”, sinalizados nesta bela e árida ilha, a sós ou num grupo muito pequeno.

Chegando à povoação de Mancha Blanca, saímos desta localidade em direção a um cruzamento com a estrada LZ-67 (Mancha Blanca – Timanfaya) e logo encontramos informação do percurso (placa informativa) junto a um estreito caminho de terra.

Seguimos com o carro por este caminho que termina num pequeno largo, adequado ao estacionamento das viaturas e iniciamos, deste este ponto, o trilho que percorre o mar de lava que nos leva aos vulcões.

A “Caldera Blanca” e não “Montaña” porque, segundo se diz por aqui, quando a cratera de um vulcão é muito grande tem o nome de “Caldera” e este vulcão tem um poço enorme, é tão só a maior e mais profunda caldeira de Lanzarote, com um diâmetro de 1,15 Km, uma profundidade máxima de 314 m e mínima de 109 m, e o monte atinge a altitude máxima (463 m) no ponto onde se situa o geodésico.

Este vulcão juntamente com os seus vizinhos mais pequenos “Caldereta” e “Risco Quebrado”, formam uma ilha que emerge de um mar de lava negra que a rodeia por todos os lados, destacando-se a “Caldera Blanca” pela sua dimensão e a sua tonalidade branca que tem origem nas formações de líquenes de cor clara que a colonizaram ao longo dos anos.

Já havíamos realizado parcialmente este percurso noutro momento, mas desta vez cumprimos o que então não nos fora possível fazer por falta de tempo, contornar o bordo da caldeira e parar no ponto mais alto (geodésico) para admirar as vistas surpreendentes: para sul as “Montañas del Fuego” ou “Parque Nacional de Timanfaya”, para norte o Risco de Famara e as ilhas do Arquipélago de Chinijo (La Graciosa, Montaña Clara e Alegranza).

O trilho é fácil de seguir e recomenda-se o uso de roupa e calçado adequado (botas de caminhada), chapéu, água, algo doce para mastigar e a iniciar o percurso ao início da manhã ou a meio da tarde, tendo sempre em atenção que a exposição solar é elevada em quase toda a ilha, não sendo aqui exceção, pelo que será boa ideia levar o creme solar.
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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Lanzarote - Montaña Bermeja (La Graciosa)

DIÁRIO - XXXVII
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Data: 2015 (outubro) 
ID do percurso: Lanzarote - Montaña Bermeja (La Graciosa)
Início e Fim: Cais de “Caleta del Sebo” (La Graciosa)
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Trajeto: Cais de “Caleta del Sebo”  > Playa de Las Conchas > Montaña Bermeja > Baja de Las Majapalomas > Playa del Âmbar > Pedro Barba > Barranco de Los Conejos > Cais de “Caleta del Sebo”.
Distância/Tipo: 20,22Km / circular
Tempo: 6,27 horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição:  Sem qualquer expetativa de que nos sobrasse tempo para fazer este percurso, uma vez que estamos dependentes dos horários do transporte marítimo, rumamos de carro, desde o extremo sul da ilha de Lanzarote em direção ao norte, até ao pequeno porto de Orzola, bem cedo pela manhã, num dia que começou com algumas nuvens e chuviscos, mas que deram lugar a um belo dia de outono. 

A “Isla de La Graciosa” é uma pequena ilha plana (27 km²), donde se destacam quatro conjuntos vulcânicos: “Montaña Amarilla” (172 m), “Montaña del Mojón” (188 m), “ La Aguja Grande” (288 m) e “ Montaña Bermeja” (157 m). 

Este é um pequeno paraíso que se encontra a pouco mais de 20 minutos de Lanzarote, via “Ferry”, que se apanha no porto marítimo da localidade de “Orzola”, no extremo norte da ilha de Lanzarote. Neste porto existem duas operadoras com horários intervalados, oferecendo no seu conjunto saídas de 30 em 30 minutos (www.biosferaexpress.com) e (www.lineasromero.com). 

O trilho é de fácil progressão, que se faz essencialmente por estradão de terra batida e nalguns pontos por caminho de pedra e areia (alcatrão aqui não entra), mas deve ter-se atenção à elevada exposição solar (mesmo no outono as temperaturas ainda são muito elevadas). As praias são muito bonitas e as águas verdes e transparentes, mas para se banhar deve-se evitar as que estão localizadas para norte e oeste, devido às correntes e à falta de vigilância. 

A subida à “ Montaña Bermeja”, apesar da inclinação acentuada perto do seu topo, justifica-se pela paisagem magnífica, avistando-se desde aí os restantes ilhéus que compõem o chamado “Archipiélago Chinijo”, constituído, além da Graciosa, pelos ilhéus “Montaña Clara”, que se avista logo à nossa frente, para oeste (W), “Alegranza” para (NW) e os “Roque del Oeste” e “Roque del Este”. Para (E) temos a imponente costa escarpada (Risco) em Lanzarote. 

Existem mais percursos que se encontram sinalizados e que podem ser efetuados a pé, desde que fora das áreas de uso restrito, ou de bicicleta, que se pode alugar assim que se chega ao porto de Caleta del Sebo. Esta será sempre uma boa opção para quem não dispõe de muito tempo para visitar a ilha. 

O nome “La Graciosa” assenta-lhe como uma luva. Percurso muito bonito.
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