DIÁRIO - XXXII
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Data: 2015 (maio)
ID do percurso: PR7 (MTG)-Rota dos Poios Brancos
Início/Fim: Centro de Limpeza de Neves (Piornos/Serra da Estrela)
ID do percurso: PR7 (MTG)-Rota dos Poios Brancos
Início/Fim: Centro de Limpeza de Neves (Piornos/Serra da Estrela)
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Trajeto: Centro de Limpeza de Neves > Vértice Geodésico dos Poios Brancos >
Lagoa Seca > Alminhas > Nave de Santo António > Centro de Limpeza de
Neves
Distância/Tipo: 8,77Km / circular
Tempo: 3 horas
Grau de dificuldade: Fácil
Distância/Tipo: 8,77Km / circular
Tempo: 3 horas
Grau de dificuldade: Fácil
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Descrição: Já
tínhamos deambulado por estas andanças anteriormente, mas as condições do tempo
levaram então a que não fizéssemos o circuito oficial. Não subimos aos Poios e
nem descemos à Nave de Santo António.
Adeus Serra, até à
próxima.
Motivados
pelo sentimento do dever não cumprido e movidos pela curiosidade de ver a
cadeira do Viriato, neste último dia de umas miniférias, passadas em Manteigas,
já em viagem de regresso à nossa casa e ao passar nos Piornos, resolvemos repor
a verdade.
Estacionamos
no parque junto ao Centro de Limpeza de Neve e seguimos a pé em direção à antena que
se avista desde aí, procurando as marcas de tinta e os mariolas que nos vão
orientar no percurso, que iniciamos subindo em direção aos Tor’s (blocos
graníticos) e ao vértice geodésico dos Poios Brancos.
É no
alto destes aglomerados graníticos que se avistam, desde Manteigas, as
primeiras neves do ano.
Bom e
onde está a cadeira do Viriato? Não estava fácil descobrir o famoso trono que
foi moldado pela natureza e que agora até dava jeito, para descansarmos um
pouco.
As
formas que os blocos de granito adquirem neste alto da serra são muito
peculiares e parecem-se com tudo e com nada, depende do ângulo em que os
observamos. E da cadeira, nem sinal.
Já
estávamos para desistir quando, na direção oposta ao nosso sentido, lá
avistamos a cadeira.
Não
perdemos a oportunidade e, com algum cuidado, subimos o bloco e instalamo-nos
no trono, gozando o momento por breves instantes.
Continuamos
o caminho descendo ao encontro dos mariolas gigantes, até à estrada de terra
batida donde se avista a lagoa seca e invertemos o sentido em direção às
Alminhas, indo admirando a bela paisagem para os Cântaros, Covão da Ametade e o
Vale Glaciar.
Ao
chegar à estrada nacional N338, descemos por esta, no sentido do Covão, apenas
o suficiente até se avistar do nosso lado esquerdo, ao alto, o poste de
sinalização do trilho, junto ao arvoredo. Subimos em sua direção e
seguimos as marcas que nos levam ao cervunal (pastos) da Nave de Santo António,
à casa abrigo dos pastores e ao fontanário da Nave.
Desde
aí subimos pelo caminho paralelo à estrada de asfalto, que atravessamos, indo
ao encontro do ponto de partida, junto ao Centro de Limpeza de Neves.
Ao
concluirmos este bonito percurso, perfizemos, ao quarto dia de estadia nesta
fantástica Serra, um total acumulado de 57
km de
percursos pedestres.
Agora
ala que se faz tarde, porque ainda faltam muitos quilómetros até chegarmos a
casa.