DIÁRIO
- XVIII
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Data: 2014
(novembro)
ID do percurso: PR2
(PMS) Arco da Memória
Início/Fim: Parque
de Campismo Rural do Arrimal (concelho de Porto de Mós).
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Trajeto: Parque
de Campismo > Cabeço Gordo > Arco da Memória > Parque de Campismo
Distância/Tipo: 6 Km / Circular
Tempo: 3
horas
Grau de dificuldade: Fácil
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Descrição: O
domingo amanheceu nublado e embora não chovesse, já dava sinais de começar a
pingar a qualquer momento, mas tal não era motivo para desistir dos planos
feitos dias antes: regressar à Serra de Candeeiros e fazer este PR2- Arco da
Memória e também o PR1- Serra da Lua, ambos com início em frente ao parque de
campismo mas seguindo por caminhos opostos.
Aí chegados, estacionamos a viatura
em frente ao parque de campismo da povoação, perto de um pequeno oásis formado
pela Lagoa Grande do Arrimal, um dos pontos de interesse que constam na
descrição do folheto do percurso que consultamos na página da internet do
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).
O trilho desenrola-se em volta
da povoação, inicialmente por um troço pequeno de alcatrão e depois
maioritariamente por caminhos de terra e carreiros, levando o caminheiro a
observar diversos aspetos desta região calcária, como os olivais dispersos
pelos vários chousos ou muros feitos de pedra, o bosque de carvalho negral, por
onde passamos na primeira parte do percurso e antes de subirmos à cota mais
alta no marco geodésico do Cabeço Gordo (549m), os moinhos abandonados, o
relevo e o coberto vegetativo da serra, polvilhada aqui e ali de aromáticas
(tomilho, alecrim, poejo), culminando no marco divisório das terras que foram
atribuídas aos Monges de Cister no reinado de D. Afonso Henriques, o Arco da
Memória, que foi restaurado recentemente, com lavagem de cara, mas
pareceu-me que foram substituídas algumas pedras originais das que circundam o
Arco.
Confesso que gostava mais do
aspeto antigo deste monumento que também divide os concelhos de Porto de Mós e
Alcobaça e que já havíamos visto na foto do folheto do percurso.
Antes de retomarmos o trilho
oficial desviamo-nos, por breves instantes, indo em direção ao parque eólico
que se avista a pouca distância do monumento e cujas ventoinhas estavam hoje
particularmente ativas, visto que o vento aumentava de intensidade e a chuva
miudinha principiava a cair.
Metem respeito as imponentes
pás das ventoinhas, bem como o som que emitem ao cortar o vento, á medida que
nos abeiramos das suas estruturas.
Apesar do frio e da época do
ano, ainda encontramos uma cobra já em estado letárgico, certamente em busca de
um espaço para passar os meses frios que aí vêm.
Regressamos ao ponto de
partida, deixando para melhores dias o outro percurso, PR1-Serra da Lua.