DIÁRIO - LXXXVI
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Data: 2017 (maio)
ID do percurso: Vale Glaciar do Zêzere (outra perspetiva)
Início e Fim: Hotel Vale do Zêzere (Manteigas)
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Trajeto: Parque de estacionamento junto ao Hotel Vale do Zêzere > Moitas (viveiros) > Lagoa Artificial > Estradão dos Lameiros > Covão Caldeira > Hotel Vale do Zêzere
Distância/Tipo: 17,69 Km / circular
Tempo: 6,48 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição: Vale
Glaciar do Zêzere, testemunho dos tempos em que o gelo perpétuo moldou esta
paisagem, que não deixa de nos maravilhar em qualquer estação do ano, quer com as
vistas para o Covão da Ametade, os maciços graníticos dos Cântaros (Raso, Magro
e Gordo) ou o vale por onde serpenteia o rio que lhe dá o nome e cujas nascentes brotam do Covão Cimeiro.
Com início no parque de estacionamento sobranceiro ao Hotel Vale do Zêzere, junto às placas da Rota do Javali (PR2), seguimos os primeiros quilómetros por este trilho subindo a encosta pelo nosso lado direito, no sentido do viveiro das moitas, percorrendo um trilho bem definido e sombrio, composto de pequenas florestas de carvalhos, castanheiros, vidoeiros e pinheiros, até chegarmos, na zona de Vale do Buraco, ao poste do trilho que indica a direção da Lagoa Seca, rumo que tomamos no sentido dos poios brancos.
A partir deste ponto vamos percorrendo, por estradão, o andar superior da encosta do Vale do Zêzere virada ao nascente, coberta de blocos graníticos, e que nos dá uma perspetiva privilegiada da profunda garganta, quer para o lado da Vila de Manteigas ou dos Cântaros.
Pouco depois de passarmos a Lagoa Artificial, numa zona conhecida por Malhada Alta, é o momento de irmos atentos ao início do caminho que inverte o sentido da marcha e que está marcado, no lado direito do estradão, apenas com duas pequenas mariolas (pedras sobrepostas), que nos indicam o carreiro que se define no meio dos blocos graníticos e da vegetação composta essencialmente de giestas, que nos leva, em ziguezague, a descer a encosta até à estrada N338 e desta ao fundo do vale, devendo-se contar, nesta rota sinuosa, com algum pendente de inclinação, mas que se faz muito bem, embora se recomende o uso do bastão.
Destacam-se neste momento da descida as vistas privilegiadas para a encosta oposta do Vale, as moreias do Espinhaço do Cão, o Vale da Candeeira e as suas cascatas, a Fraga da Risca da Bezerra e todo o maciço onde se implantam os Cântaros.
O caminho de regresso faz-se pelo estradão dos Lameiros, no sentido do Covão Caldeira, tendo como cenário os terrenos com pastos ainda verdejantes e algumas casas típicas da serra, conhecidas por cortes, até chegarmos ao ponto de partida em Manteigas.
O Hotel Vale do Zêzere, ponto de partida e de chegada, foi, mais uma vez, o local escolhido para recuperar forças depois desta bonita caminhada, quer pela arte de bem receber e de servir.
______________________________________________________Com início no parque de estacionamento sobranceiro ao Hotel Vale do Zêzere, junto às placas da Rota do Javali (PR2), seguimos os primeiros quilómetros por este trilho subindo a encosta pelo nosso lado direito, no sentido do viveiro das moitas, percorrendo um trilho bem definido e sombrio, composto de pequenas florestas de carvalhos, castanheiros, vidoeiros e pinheiros, até chegarmos, na zona de Vale do Buraco, ao poste do trilho que indica a direção da Lagoa Seca, rumo que tomamos no sentido dos poios brancos.
A partir deste ponto vamos percorrendo, por estradão, o andar superior da encosta do Vale do Zêzere virada ao nascente, coberta de blocos graníticos, e que nos dá uma perspetiva privilegiada da profunda garganta, quer para o lado da Vila de Manteigas ou dos Cântaros.
Pouco depois de passarmos a Lagoa Artificial, numa zona conhecida por Malhada Alta, é o momento de irmos atentos ao início do caminho que inverte o sentido da marcha e que está marcado, no lado direito do estradão, apenas com duas pequenas mariolas (pedras sobrepostas), que nos indicam o carreiro que se define no meio dos blocos graníticos e da vegetação composta essencialmente de giestas, que nos leva, em ziguezague, a descer a encosta até à estrada N338 e desta ao fundo do vale, devendo-se contar, nesta rota sinuosa, com algum pendente de inclinação, mas que se faz muito bem, embora se recomende o uso do bastão.
Destacam-se neste momento da descida as vistas privilegiadas para a encosta oposta do Vale, as moreias do Espinhaço do Cão, o Vale da Candeeira e as suas cascatas, a Fraga da Risca da Bezerra e todo o maciço onde se implantam os Cântaros.
O caminho de regresso faz-se pelo estradão dos Lameiros, no sentido do Covão Caldeira, tendo como cenário os terrenos com pastos ainda verdejantes e algumas casas típicas da serra, conhecidas por cortes, até chegarmos ao ponto de partida em Manteigas.
O Hotel Vale do Zêzere, ponto de partida e de chegada, foi, mais uma vez, o local escolhido para recuperar forças depois desta bonita caminhada, quer pela arte de bem receber e de servir.
Antiga Casa Florestal |
Viveiro das Moitas |
Cabeça do Sócrates |
Cara deitada |
Vale do Buraco |
Vista para Manteigas e Covão de Santa Maria |
Vista para as Pedras Sobrepostas |
Vista para os Poios Brancos |
Lagoa Artificial |
Vista para o Vale da Candeeira |
Estrada N338 |
Cortes (casario típico da serra) |
Covão Caldeira |
Capela de Santo António |
Mapa do percurso |