sexta-feira, 22 de maio de 2015

PR7 (MTG)-Rota dos Poios Brancos

DIÁRIO - XXXII
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Data: 2015 (maio)
ID do percurso: PR7 (MTG)-Rota dos Poios Brancos
Início/Fim: Centro de Limpeza de Neves (Piornos/Serra da Estrela)
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Trajeto: Centro de Limpeza de Neves > Vértice Geodésico dos Poios Brancos > Lagoa Seca > Alminhas > Nave de Santo António > Centro de Limpeza de Neves
Distância/Tipo: 8,77Km / circular
Tempo: 3 horas
Grau de dificuldade: Fácil
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Descrição: Já tínhamos deambulado por estas andanças anteriormente, mas as condições do tempo levaram então a que não fizéssemos o circuito oficial. Não subimos aos Poios e nem descemos à Nave de Santo António.

Motivados pelo sentimento do dever não cumprido e movidos pela curiosidade de ver a cadeira do Viriato, neste último dia de umas miniférias, passadas em Manteigas, já em viagem de regresso à nossa casa e ao passar nos Piornos, resolvemos repor a verdade.

Estacionamos no parque junto ao Centro de Limpeza de Neve e seguimos a pé em direção à antena que se avista desde aí, procurando as marcas de tinta e os mariolas que nos vão orientar no percurso, que iniciamos subindo em direção aos Tor’s (blocos graníticos) e ao vértice geodésico dos Poios Brancos.

É no alto destes aglomerados graníticos que se avistam, desde Manteigas, as primeiras neves do ano.

Bom e onde está a cadeira do Viriato? Não estava fácil descobrir o famoso trono que foi moldado pela natureza e que agora até dava jeito, para descansarmos um pouco.

As formas que os blocos de granito adquirem neste alto da serra são muito peculiares e parecem-se com tudo e com nada, depende do ângulo em que os observamos. E da cadeira, nem sinal.

Já estávamos para desistir quando, na direção oposta ao nosso sentido, lá avistamos a cadeira.

Não perdemos a oportunidade e, com algum cuidado, subimos o bloco e instalamo-nos no trono, gozando o momento por breves instantes.

Continuamos o caminho descendo ao encontro dos mariolas gigantes, até à estrada de terra batida donde se avista a lagoa seca e invertemos o sentido em direção às Alminhas, indo admirando a bela paisagem para os Cântaros, Covão da Ametade e o Vale Glaciar.

Ao chegar à estrada nacional N338, descemos por esta, no sentido do Covão, apenas o suficiente até se avistar do nosso lado esquerdo, ao alto, o poste de sinalização do trilho, junto ao arvoredo. Subimos em sua direção e seguimos as marcas que nos levam ao cervunal (pastos) da Nave de Santo António, à casa abrigo dos pastores e ao fontanário da Nave.

Desde aí subimos pelo caminho paralelo à estrada de asfalto, que atravessamos, indo ao encontro do ponto de partida, junto ao Centro de Limpeza de Neves.

Ao concluirmos este bonito percurso, perfizemos, ao quarto dia de estadia nesta fantástica Serra, um total acumulado de 57 km de percursos pedestres.

Agora ala que se faz tarde, porque ainda faltam muitos quilómetros até chegarmos a casa.

Adeus Serra, até à próxima.
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