DIÁRIO
- IX
____________________________________________________________
Data: maio
2013
ID do percurso: PR1-Trilho
da Cidade da Calcedónia
Início/Fim: Café Turismo (Covide)
Coordenadas gps: N 41.735909 W
08.208884
____________________________________________________________
Trajeto: Café
Turismo > Tonel > Cabeço da Calcedónia > Poço Azul > Largo do
Calvário > Café Turismo.
Tempo: 4h
30m
Grau de
dificuldade: Fácil a Moderado (baixo)
____________________________________________________________
Descrição: Este
percurso tem início na localidade de Covide, concelho de Terras de Bouro, Serra
do Gerês.
Para cobrar saudades,
resolvemos marcar encontro em Covide, e aproveitar para fazer este trilho. Se
bem o pensamos melhor o fizemos.
Tínhamos a indicação de que o
trilho teria início junto ao café “Tosko”, mas pelo nome estava difícil de
encontrar, até confirmarmos junto de populares que o dito estabelecimento havia
mudado de nome para café “Turismo”. Este fica junto á estrada que vem do largo
do Calvário em direção ao Campo do Gerês e fica defronte a outro
estabelecimento similar (café Bosk), junto a um largo arborizado, onde
estacionamos as viaturas.
Este bonito percurso leva-nos a
um mítico sítio arqueológico conhecido por “Fraga da Cidade”, imortalizado com
o topónimo de Calcedónia.
Era no penedo da Calcedónia que
se abrigava uma povoação da Idade do Ferro, mais tarde ocupada pelos Romanos,
Não tivemos a sorte de encontrar vestígios dessa época, mas segundo se diz têm
sido encontrados pequenos fragmentos de cerâmica, assim como ainda haverá
vestígios da antiga muralha do castro. Mas a nossa visita não era arqueológica
mas tão só lúdica e paisagista.
O trilho é circular, entre o
fácil a ligeiramente moderado (não fizemos a fenda) e recomenda-se fazê-lo no
sentido dos ponteiros do relógio.
As formações rochosas adquirem
aqui e ali formas que lembram, consoante a imaginação de cada um,
extraterrestres ou algo mais terreno como seja a barbatana do tubarão que
assinala parte do percurso por onde passamos.
A paisagem é realmente bonita,
mais ainda porque percorremos o penedo na primavera, o que permitiu também o
encontro, improvável nos meses mais frios, da nossa “amiga” Víbora Cornuda do
Gerês, cujo avistamento já havia ocorrido noutras ocasiões, mas à distância e
não tão perto como agora (quase a pisei).
Ao rever as imagens que
colhemos neste trajeto ficamos todos com a sensação que faltava alguma coisa
... pois, a passagem pela fenda.
Ficará
para outro momento.