domingo, 3 de janeiro de 2016

Fragões das Penhas Douradas

DIÁRIO - XLII
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Data: 2016 (janeiro) 
ID do percurso: Fragões das Penhas Douradas
Início e Fim: Lagoa do Rossim
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Trajeto: Lagoa do Rossim > Fragões das Penhas Douradas > Perdigueiro > Vale das Éguas > Lagoa do Rossim
Distância/Tipo: 11,31Km / circular
Tempo: 4 horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição: As previsões do estado do tempo para este fim de semana não eram as melhores, mesmo assim, como o bichinho era mais forte, no dia anterior saímos muito cedo de casa, rumo à Serra da Estrela, tendo como objetivo começar no primeiro dia por este percurso inserido numa das zonas mais bonitas da serra, mas as condições de visibilidade, vento forte e chuva, recomendavam prudência.

Assim, dedicamos o dia anterior para fazer o reconhecimento dos locais e pontos de partida de outros percursos que pretendemos realizar num futuro próximo.

No dia seguinte, como as condições de tempo se desagravaram, regressamos ao Vale do Rossim, estacionando junto da vedação do parque de campismo, local escolhido para iniciarmos a nossa caminhada.

Seguimos em direção ao paredão da lagoa, descendo para um estradão de terra batida, que abandonamos logo que passamos a ponte da ribeira da Fervença, para subirmos um carreteiro que sobe a serra e que mais à frente afunila por entre a vegetação.

Neste início, as marcas vermelhas que vemos nas rochas podem gerar confusão uma vez que nos levam também a outros destinos, mais para dentro da serra, mas basta seguir o rumo do GPS tendo por referência os penhascos que se avistam lá no alto da vertente sul da lagoa, os penedos ou fragas, conhecidas por Fragões das Penhas Douradas, sendo as mais conhecidas a “Rasa” e a “Ângela” e mais acima a Fraga das Penhas, onde se encontra o vértice geodésico.

Após subir até a Fraga das Penhas, feita com cuidado devido ao gelo que se formou na zona sombria da rocha, seguimos a marcação vermelha e as mariolas em direção á zona do Perdigueiro, até chegarmos ao poste do PR4, trilho que segue para o Curral do Martins (vértice geodésico que se avista para sul).

Tínhamos por objetivo seguir para a Lagoa dos Conchos e desde aí rumar ao Piornal e Nave da Mestra, mas com o tempo ainda a dar mostras da sua instabilidade, optamos por tomar o sentido oposto, seguindo agora as marcas que são usadas para as pequenas rotas, vermelho e amarelo e também as mariolas, por um caminho fácil e que nos leva até bem dentro do Vale das Éguas, zona de cervunal, onde se encontra um pequeno bosque, constituindo um espaço de lazer muito bonito.

Desde este ponto seguimos nova marcação, apenas um traço de cor amarela, colocada em pilaretes de madeira e nas rochas, que nos leva de volta à Lagoa do Rossim, cuja capacidade de armazenamento da albufeira estava muito reduzida, o que levou a que percorrêssemos parte do seu leito até chegarmos ao ponto de partida deste bonito percurso.
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