domingo, 13 de dezembro de 2015

P07 – Cortes-Maunça

DIÁRIO - XLI
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Data: 2015 (dezembro) 
ID do percurso: P07 – Cortes-Maunça
Início e Fim: Largo da capela de Reixida (Cortes – Leiria)
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Trajeto: Capela de Reixida > Fontes (nascente do Lis) > Vértice Geodésico da Maunça > Reixida
Distância/Tipo: 10,78Km / circular
Tempo: 2,37 horas
Grau de dificuldade: Moderado(baixo) 
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Descrição: Despertamos tarde para estes eventos que promovem caminhadas em grupo e que levam a descobrir as riquezas paisagísticas e culturais das nossas terras.

Talvez por força da idade, embora esta ainda não seja impeditiva de grandes aventuras na natureza, vamos alternando percursos que devem ser feitos a sós ou num grupo muito pequeno com outros que mobilizam várias dezenas de caminheiros, como este P07-Cortes-Maunça, feito em plena época natalícia, promovido pela Câmara Municipal de Leiria, com a colaboração graciosa do NEL (Núcleo de Espeleologia de Leiria).

O percurso circular, percorrido essencialmente em caminhos florestais, de pé posto e algum asfalto, não está sinalizado pelo que, se não se conhece a zona, recomenda-se o uso de mapa e bússola ou de GPS.

Com início junto à Capela da pequena localidade de Reixida (Cortes), seguimos pelas ruas da povoação em direção á nascente principal do rio Lis, no lugar de Fontes, nascente que nesta altura do ano se encontrava completamente seca.

Depois, por entre pinhais e matos, sempre a subir, rumamos à Serra da Maunça e ao seu imponente Vértice Geodésico, local privilegiado para se desfrutar de toda a envolvente paisagística, apenas manchada pelas nuvens baixas que, neste domingo, reduziam a visibilidade.

Descemos pouco depois tomando o rumo em direção à Reixida, tendo à vista a aldeia das Torrinhas, campos de cultivo e as vinhas.

Bonito passeio, bem organizado e desfrutado em boa companhia.
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sábado, 14 de novembro de 2015

PR1 e PR2 (MTG)-Rotas do Javali e do Poço do Inferno

DIÁRIO - XL
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Data: 2015 (novembro) 
ID do percurso: PR1 e PR2 (MTG)-Rotas do Javali e do Poço do Inferno
Início e Fim: Largo do Hotel Vale do Zêzere (Manteigas, Serra da Estrela)
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Trajeto: Hotel Vale do Zêzere > Casa do Guarda Carvalhais > Poço do Inferno > Viveiro Florestal das Moitas > Hotel Vale do Zêzere
Distância/Tipo: 17,39Km / circular
Tempo: 7,58 horas
Grau de dificuldade: Moderado 
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Descrição: Partindo do Hotel Vale do Zêzere, no Bairro de Santo António em Manteigas, subimos a calçada em direção à sinalética que nos indica o caminho da Rota do Javali que encontra, a meio deste percurso, o Poço do Inferno, local que escolhemos para repousar e aconchegar o estômago.

Retomamos aqui o trilho do Javali, a parte mais penosa desta rota que nos leva em direção a Manteigas e ao ponto de partida, não sem antes completarmos a pequena rota do Poço do Inferno.

Começamos estes trilhos com o relógio a marcar quase 11:00 AM, um pouco tarde, tendo em conta os dias mais pequenos desta época do ano e também ao que nos propúnhamos fazer, além de desfrutar das belas paisagens outonais, dar algum tempo para os mais novos dos Silvas irem em busca de algumas “caches” ao longo do caminho.

E o crepúsculo chegou pouco depois das 5:00 PM, pelo que os últimos quilómetros foram feitos na escuridão da noite (com a ajuda das nossas lanternas) tendo alimentado a esperança de que os sinais claros da presença do porco-montês (terreno revolvido e outros vestígios) nos permitisse avistar alguns destes exemplares, com os focos das lanternas.

Destaca-se neste percurso a bela paisagem outonal (os castanheiros, os freixos, os carvalhos), as pequenas quedas de água na ribeira de Leandres e as cascatas do Poço do Inferno.

O grau de dificuldade é moderado (baixo), mas deve ter-se especial cuidado com algumas passagens no percurso do Poço do Inferno feita nos socalcos xistosos, o que aliado à muita humidade do solo torna o caminho muito escorregadio e também à subida, um pouco exigente, que começa na placa (localizada no Poço do Inferno) que indica o sentido do percurso final da rota do javali, em direção à Vila de Manteigas e ao ponto de partida.

E ainda tivemos tempo de ir apanhando, ao logo do percurso, uns dois quilos de castanhas.

Na madrugada do dia seguinte, alvorada às 5 AM, para fotografar as estrelas no Covão da Ametade e ver os primeiros raios de sol projetados nos cumes dos Cântaros. Inesquecível.
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