sexta-feira, 1 de maio de 2015

PR7 Rota dos Poios Brancos (parcial)

DIÁRIO - XXVIII
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Data: 2015 (maio)
ID do percurso: PR7 Rota dos Poios Brancos (parcial)
Início/Fim:  Alminhas
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Trajeto: Alminhas > Lagoa Seca > Lomba dos Poios > Piornos > Alminhas
Distância/Tipo: 9 Km / circular
Tempo: 3 horas
Grau de dificuldade: Fácil
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Descrição: Marcada com alguma antecedência uma curta estadia de fim de semana em Manteigas, na Serra da Estrela, não podíamos antecipar que condições de tempo nos esperavam quando chegasse a hora de nos pormos a caminho.

Saímos de casa bem cedo, com tempo tristonho, e à medida que rumávamos para norte a atmosfera começava a dar sinais de instabilidade. Logo que passamos o segundo túnel da Gardunha, deu para ver que a Estrela estava com cara de poucos amigos. Felizmente que a indisposição passou ao segundo dia de estadia.

Tínhamos previsto fazer, logo no primeiro dia, a Rota dos Poios Brancos, porque o inicio do trilho ficava no nosso caminho para Manteigas e serviria de preparação para o percurso mais exigente que pretendíamos fazer no dia seguinte: (PR4)-Rota do Carvão.

Subida pela Covilhã e paragem obrigatória nas Penhas da Saúde, para retemperar forças no café em frente aos Chalés de Montanha.

As nuvens já desciam pela serra quando nos pusemos a caminho com visibilidade reduzida e agravada com a chuva miudinha que começava a cair.

Estando comprometida a Rota dos Poios, pelo menos durante a manhã, resolvemos seguir para o outro lado da serra, em direção a Loriga, para fazer o reconhecimento do ponto de partida para uma próxima aventura a subida da “Garganta de Loriga”, mas por aqui o tempo não estava melhor.

Toca a andar para Manteigas, fazer o check-in e aguardar que o tempo melhore.

A meio da tarde o mau tempo fez tréguas por algumas horas, o suficiente para nos aventurarmos a fazer os Poios e lá seguimos pela estrada do vale do Zêzere, passando pelo Covão da Ametade até estacionamos pouco depois junto às “Alminhas”.

Iniciamos o trilho pela estrada de terra batida, fazendo uma versão diferente do percurso oficial, optando por regressar pelo carreiro que corre numa cota inferior ao geodésico dos Poios.

As urzes, os salgueiros e as giestas, entre outras, pintam as encostas da serra de manchas coloridas, tornando esta época do ano uma das alturas ideais para se fazer esta rota.

Ao longo do percurso temos uma vista magnífica do Vale Glaciar do Zêzere, desde o Covão d’Ametade até à Vila de Manteigas, dos Cântaros Raso, Magro e Gordo e de todo o andar superior do outro lado do vale, onde no dia seguinte, já com melhor tempo, fizemos o PR4- Rota do Carvão, percurso fantástico, um pouco exigente na subida de Manteigas até ao Observatório Meteorológico, mas que não nos impediu de bisar outra vez.

Próximo da Nave de Santo António o tempo piorava e deu para perceber que não dava para descer ao cervunal (pastos) da Nave, devido aos inúmeros charcos.


Feito o pequeno desvio, pela estrada cimeira, retomamos o trilho alguns metros adiante e terminamos onde começamos junto ao monumento religioso conhecido por Almas ou Alminhas.

Pela paisagem soberba e porque não fomos à Nave de Santo António e aos Poios junto ao geodésico, fica a promessa de voltarmos, logo que seja oportuno e com outras condições de tempo. 
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