domingo, 22 de janeiro de 2017

Dos Penhascos das Penhas ao Corgo das Mós

DIÁRIO - LXXVII
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Data: 2017 (janeiro)  
ID do percurso: Dos Penhascos das Penhas ao Corgo das Mós
Início e Fim: Lagoa do Rossim (Penhas Douradas/Serra da Estrela)
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Trajeto: Lagoa do Rossim > Vértice Geodésico das Penhas Douradas > Fraga da Penha > Rasa e Ângela > Lagoa do Rossim > Corgo das Mós > Lagoa do Rossim
Distância/Tipo: 11,59 Km / circular
Tempo: 5,25 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição: Na vertente sul da Lagoa do Rossim avistam-se vários penhascos ou fragas denominadas “Fragões das Penhas”.

Destacam-se as irmãs "Rasa" e "Ângela" que, lado a lado, se elevam a mais de 1600 metros de altitude e à sua esquerda a “Fraga da Penha”, enorme pirâmide de granito com a sua caraterística vertente negra virada a noroeste e mais atrás o “Fragão das Penhas Douradas" no qual foi implantado o Vértice Geodésico.

Estas fragas ou penhas adquirem, por altura do nascer e do pôr-do-sol uma coloração dourada. É devido a esta conjugação, dos penhascos e da tonalidade dourada, que advém a designação de "Penhas Douradas".

Com muita geada e bastante gelo, este mais frequente nas zonas sombrias, iniciamos esta caminhada na Lagoa do Rossim, de onde seguimos em direção à ponte da ribeira da Fervença, estabelecendo um percurso que acompanha, apenas no início e no final, a marcação feita pela “Casa das Penhas Douradas”, vermelha até ao Vértice Geodésico das Penhas Douradas e azul e laranja no Corgo das Mós, complementadas pelos mariolas.

Aquelas marcas também nos levam para outros destinos, as vermelhas bem mais para o interior do Maciço Central e a azul para o “Sumo do Mondego”, pelo que se recomenda a ajuda do GPS ou do mapa da zona.

Será no desvio desde o Vértice Geodésico para as fragas (Penha, Rasa e Ângela) e na descida para a Lagoa do Rossim que a orientação deverá ser feita com mais cuidado, porque aqui o caminho não está marcado e apesar da vegetação não criar problemas (maioritariamente urzes) é nas passagens das linhas de água que o mato é mais cerrado, composto essencialmente por giestas, mas pensamos que não será obstáculo para a generalidade dos caminheiros.

Com tempo seco ou nos dias mais quentes e com calçado adequado é possível trepar a “Ângela” com relativa facilidade e segurança, mas desta vez as paredes geladas não o aconselhavam.

Concluímos este bonito percurso de paisagem típica de montanha, rumando ao Corgo das Mós, percorrendo o trilho com o mesmo nome e que nos leva para a zona das Penhas Douradas onde nasce o maior rio Português, o Mondego, aqui ainda pequenino, conhecido por “Mondeguinho”.
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Ribeira da Fervença gelada.


Vista para o paredão da albufeira.

Caminho gelado até aos fragões












Vista para a Torre

Vértice Geodésico das Penhas Douradas

Os fragões "Ângela" e "Rasa"



A Fraga da Penha













"Rasa"



No sopé da "Ângela" com vista para a Lagoa do Rossim














A linda Lagoa do Rossim, agora gelada.







Início do percurso do Corgo das Mós



Vista para os fragões das Penhas Douradas





Miradouro do Corgo das Mós




Nas zonas mais sombrias o gelo obrigava a ter mais cuidados