domingo, 27 de março de 2016

PR5(VVR) – Caminho da Telhada

DIÁRIO - LI
______________________________________________________

Data: 2016 (março) 
ID do percurso: PR5(VVR) – Caminho da Telhada
Início e Fim: Largo da Igreja de Perais (Vila Velha de Ródão)
______________________________________________________

Trajeto: Largo da Igreja de Perais > Sítio da Casa Telhada > Casa do Barqueiro > Mina dos Mouros > Vértice Geodésico de Perais > Azinheira Centenária > Largo da Igreja de Perais
Distância/Tipo: 7,84Km / circular
Tempo: 3,20 horas
Grau de dificuldade: Baixo 
______________________________________________________

Descrição: Último dia da nossa estadia em Vila Velha de Ródão.

De volta os dias soalheiros e não perdemos a oportunidade para aproveitar esta trégua do tempo, para rumarmos à pequena aldeia de Perais, sem qualquer estudo prévio deste percurso, mas levando o desdobrável do trilho facultado pelo responsável do alojamento local, onde passamos estas miniférias.

Este PR5 tem início no largo da antiga Ermida da NªSenhora dos Remédios, na pequena aldeia de Perais (Vila Velha de Ródão).

É um pequeno percurso circular, de traçado fácil (existe uma alternativa ainda mais curta), feito no sentido dos ponteiros do relógio e encontra-se bem sinalizado.

Saindo do largo da igreja, pela Rua da Estalagem, vamos em direção à Fonte da Telhada, local onde termina o asfalto e começa o caminho de terra batida e, mais à frente, o caminho de lajes de xisto que desce até ao Tejo, pela Barreira da Barca.

Esta ladeira que desce em direção ao rio, será o único troço que teremos de ter em conta, dado que há que fazer o caminho de regresso, mas este desnível não obriga a grande esforço, muito embora se deva considerar que o piso (xisto) se torna escorregadio quando molhado.

O resto do trilho é interessante tanto pela paisagem como pela fauna, muitas perdizes, pêgas e patos bravos.

Locais de interesse: o túmulo e lagar escavados no xisto; a Barreira da Barca, antigo caminho de xisto, onde as rodas das carroças gravaram sulcos na rocha, quando faziam o trajeto de e para o ancoradouro desta margem do Tejo, para levar os trabalhadores para as ceifas no Alentejo; os locais de amarração dos barcos, identificados nos afloramentos rochosos onde as marcas das cordas ficaram gravadas; as datas das enchentes gravadas no xisto; a enorme azinheira centenária (400 anos e 10 metros de altura, segundo informação no local); a beleza da paisagem, em especial nesta época do ano (primavera), dominada pela vegetação mediterrânica.
 ______________________________________________________




Fonte da Telhada




Tumulo e Lagar do sitio da Casa Telhada





Barreira da Barca



Gravação da data das enchentes


Casa abrigo do barqueiro




Cabeços esculpidos, onde se amarravam os barcos.






Mina dos Mouros




Vértice Geodésico de Perais


Azinheira centenária



sábado, 26 de março de 2016

PR1(VVR) - Rota das Invasões

DIÁRIO - L
______________________________________________________

Data: 2016 (março) 
ID do percurso: PR1(VVR) - Rota das Invasões
Início e Fim: Avª da Bela Vista (traseiras da Escola Básica)/ Urb. Da Achada (Vila Velha de Ródão)
______________________________________________________

Trajeto: Avª da Bela Vista (traseiras da Escola Básica) > Vértice Geodésico da Quinta da Achada > Miradouro do Zimbral > Castelo do Ródão > Portas do Ródão > Urb. Da Achada
Distância/Tipo: 9,59Km / circular
Tempo: 4 horas
Grau de dificuldade: Moderado/Baixo 
______________________________________________________

Descrição: Segundo dia da nossa estadia em Vila Velha de Ródão.


Com tempo cinzento e ameaça de chuva, mesmo assim, resolvemos fazer um pequeno percurso que tem início muito próximo do local escolhido para nosso alojamento e, sem necessidade de nos deslocarmos por outro meio que não pelos nossos próprios pés, partimos do centro da Vila em direção a uma pequena urbanização localizada nas traseiras da Escola Básica, local onde uma placa assinala o começo do trilho que irá terminar a cerca de 300 metros deste local, noutra urbanização, conhecida por Urb. da Achada, situada numa cota mais abaixo.

O percurso é muito bonito, apesar de neste dia a chuva miudinha e a pouca visibilidade ter sido quase uma constante, mas deu para ver a beleza da envolvente, em especial quando descemos a encosta da serra desde o castelo em direção à linha do comboio. A mata composta de carvalho cerquinho, fetos, medronheiros, o zimbro bravo (diferente do zimbro rasteiro da Serra da Estrela), pinheiros, é uma constante nesta descida em ziguezague, caminho que numa placa se indica como roteiro da romaria.

Outros pontos de interesse: as baterias da “Achada”, das “Batarias” e da “Torre Velha”, monumentos militares, agora em ruínas e percetíveis apenas pelo conjunto de pedras que circulam covas, sendo locais que constituíam linhas de defesa com recurso a artilharia (das peças militares não há vestígio); a Ermida e, junto a esta, o castelo do Rei Vamba, que parece mais uma torre de observação; a paisagem e a vegetação local; a vista para a garganta das Portas do Ródão e os Grifos (abutres) que nidificam nas suas escarpas.

O percurso é fácil e está muito bem sinalizado, embora se classifique como ligeiramente moderado, porque apresenta algum desnível.
 ______________________________________________________




Bateria da Achada





Bateria das Batarias



Bateria da Torre Velha

Vértice Geodésico da Quinta da Achada




Miradouro do Zimbral



Ermida da Nª Sra. do Castelo



Castelo do Rei Vamba

Vista para o promontório das Portas do Ródão e Serra de São Miguel





Descida para o caminho do "Roteiro da Romaria"







Portas do Ródão