sexta-feira, 20 de maio de 2011

Piódão à Ribeira de Chãs de Égua

DIÁRIO - V
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Data: maio 2011
ID do percurso: Piódão à Ribeira de Chãs de Égua
Início/Fim: Largo do Piódão
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Trajeto: Largo do Piódão > Cemitério > Chãs de Égua > Cemitério > Largo do Piódão
Distância/Tipo: 6,5 Km/circular
Tempo: +- 2h 30m
Grau de dificuldade: Fácil.
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Descrição:  Três dias passados nesta bela Aldeia Histórica do Piódão para umas merecidas mini-férias de completo descanso, mas logo no primeiro dia, ao descer das instalações do Inatel em direção ao Largo do Piódão para percorrer as suas ruas estreitas, somos desencaminhados pela sinalética feita de placas de xisto, com a indicação dos trilhos e não resistimos à tentação.

Este percurso circular tem início no largo da aldeia, desde aí seguimos por uma rua que vai ter ao cemitério. Junto ao muro, continuamos pela nossa direita em direção à Encosta da Eirinha, pela sua vertente direita, por um caminho bem definido.

Perto da Foz dos Barreiros encontramos a Ribeira de Chãs e seguimos, paralela à mesma, em direção à Foz de Égua, no Casal do Balocão. Aí chegados aproveitamos para nos refrescar na praia fluvial e retemperar forças.

O regresso ao Piódão faz-se agora saindo da zona da Ribeira de Chãs de Égua, passando a ponte suspensa, em direção à casa particular que contornamos pela direita em direção ao caminho de pé posto que percorre a vertente superior ao vale da Ribeira do Piódão.

Esta parte do percurso permite ver nas vertentes do vale, o resultado da vontade e necessidade do homem que os obrigou a escavar socalcos nas encostas para maximizar o aproveitamento dos terrenos.

Ao longo de todo este percurso tivemos um companheiro imprevisto de quatro patas, que batizamos de “João”, e que também fez o favor de compartilhar connosco o almoço.

Chegados ao Largo do Piódão, o "João" logo desapareceu. Viemos a saber que já é um “habituê” acompanhar os caminheiros, guiando-os com elevado profissionalismo, em troca de comida. Em boa verdade, a consulta do mapa apenas foi necessária para confirmar que o caminho que o “João” nos indicava estava efetivamente certo. Curioso é que, quando parávamos para apreciar as vistas ou tirar alguma foto, o “João” adiantava-se e ao ver que não seguíamos na sua peugada sentava-se à nossa espera.

Ah, esta altura do ano (maio) é talvez a ideal para se fazer este trilho, uma vez que podemos “aproveitar” para ir beliscando aqui ou ali uma ou duas cerejas que nos acenam de algumas cerejeiras incautas que se colocam teimosamente no nosso caminho. 
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