domingo, 2 de novembro de 2014

Vagueando pela Fórnea (Alcaria/Porto de Mós)

DIÁRIO - XVII
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Data: 2014 (novembro)
ID do percurso: Vagueando pela Fórnea (Alcaria/Porto de Mós)
Início/Fim: Estacionamento junto ao Café da Bica – Alcaria (concelho de Porto de Mós).
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Trajeto: Café da Bica (Alcaria) > Fórnea > Cova da Velha > Cascalheira > Cabeço da Fórnea > Nascente do Lena > Café da Bica
Distância/Tipo: 12 Km / Circular
Tempo: 5 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição:  O percurso tem início em Alcaria, junto ao café da Bica que fica ao lado da estrada que liga Porto de Mós a Alvados.


Seguimos para SW, durante 400 m, desde a placa que indica o percurso para a Fórnea até ao ponto em que o caminho que levamos se cruza com outro e desviamos para sul, tendo como objetivo atacar a encosta montanhosa que se avista à nossa frente e descer mais adiante pela cascalheira da Fórnea, mas os planos saíram furados uma vez que esbarramos com vários grupos de caçadores.


Por questões de segurança, tivemos que procurar vias alternativas, mesmo assim, apesar dos contratempos, acabou por resultar num passeio agradável.

Seguimos então pelo estradão de terra que segue para a povoação de Alvados, procurando sempre que a nossa presença fosse visível aos demais caçadores que íamos avistando nos matagais.

Na perpendicular da lagoa de Alvados (parque de merendas), cortamos para o lado da serra seguindo pelo trilho que faz parte do PR5-Castelejo, percurso que iremos fazer nos próximos dias, e iniciamos a longa subida que nos iria levar ao geodésico da Atalaia, por entre os labirintos constituídos pelos chousos (muros de pedra) e que nesta zona da serra servem de redil para o gado, essencialmente bovino, pernoitar.

Aliás, à medida que chegávamos ao topo da serra, o “perfume” intenso a estrume, levado pela aragem que descia pela encosta, envolvia as nossas narinas.

Depois de deixarmos o geodésico, tomamos o rumo em direção ao cabeço da Fórnea, passando ao largo da povoação de Chainça, seguindo pelos caminhos entre muros em direção a uns moinhos em ruínas, em busca do trilho que dá acesso à cascalheira que se precipita pelo anfiteatro da Fórnea.

Já tínhamos subido este amontoado de pedra branca noutra altura, pelo que deu para perceber que é mais fácil subir que descer.

Ainda não foi desta que vimos a famosa cascata da Fórnea (tudo seco), nem mesmo no dia em que fomos de máquina fotográfica e tripé a tiracolo, depois de na véspera ter chovido copiosamente, mas nova desilusão, apenas um pequeno fio de água.

Mas dizem que, por aquelas bandas, é costume aparecer uma cascata aos devotos … pois!
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