quarta-feira, 4 de outubro de 2017

PR3(FLO) - Miradouro das Lagoas - Poço do Bacalhau

DIÁRIO - XCVI
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Data: 2017 (outubro)  

ID do percurso: PR3 (FLO) - Miradouro da Lagoas - Poço do Bacalhau

Início e Fim: Miradouro das Lagoas Negra e Comprida / Zona Balnear da Fajã Grande
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Trajeto: Miradouro das Lagoas Negra e Comprida > Lagoa Seca > Lagoa Branca > Poço do Bacalhau > Zona Balnear da Fajã Grande
Distância/Tipo: 8,66 Km / linear
Tempo: 3,59 horas
Grau de dificuldade: Moderado
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Descrição: O nosso destino de férias, situa-se agora no grupo mais ocidental do arquipélago dos Açores, na bela ilha da Flores e, como a meteorologia ajudou, ainda demos um saltinho até ao Corvo.

Percorrer esta pequena ilha florida é um regalo para os amantes da natureza e da fotografia. 

São vários os percursos pedestres que aqui se podem realizar, mas o tempo é escasso, porque há tanto para ver e experimentar, e temos que estabelecer prioridades, escolhendo aqueles percursos que nos parecem os mais interessantes, quer em termos de desafio e de beleza. E foi a englobar os dois requisitos que escolhemos este PR3, que se situa em espaço de Reserva Natural e na área de Paisagem Protegida, pelo que, para quem gosta de percursos na natureza, este é um daqueles que ficam na memória.

O trilho é linear, podendo ser feito nos dois sentidos, mas recomenda-se começar junto ao Miradouro das Lagoas Negra e Comprida, com término oficial no Poço do Bacalhau, na Ponta da Fajã Grande, mas acabamos por andar mais um pouco e concluímos a caminhada no parque de estacionamento da zona balnear da Fajã Grande.

Como fomos apenas dois, deixamos o carro de aluguer junto ao parque de merendas da zona balnear da Fajã Grande e com o contato feito na véspera, nesse local, junto do guiché da empresa “Experience OC”, combinamos, por um preço justo, o transporte até ao ponto de partida no Miradouro das Lagoas, ficando desde aí por nossa conta o desfecho do percurso até ao ponto de chegada.

O trilho decorre por caminhos de pé posto, dos quais alguns por linhas de água que tornam inevitável molhar e enlamear as botas, por alguns metros de asfalto, por tapetes de turfeiras, por estradão (caminho) de bagacina e, na falésia que descemos em direção à Fajã Grande, por degraus irregulares de pedra que nos ajudam a vencer o desnível ao longo dos vários cotovelos que ziguezagueiam a falésia e é deste ponto alto que as vistas são mais fabulosas.

A marcação do trilho é irrepreensível pelo que, com condições meteorológicas ideais, não se justifica ligar o GPS, embora este nos deva sempre fazer companhia, que se justificou no nosso caso, pelo menos no início do percurso, devido às condições do tempo (nuvens baixas) que não nos davam muito conforto, mas que vieram melhorando significativamente no final do primeiro terço da caminhada.

Além dos meios de orientação recomenda-se também o uso de bastões, principalmente na descida da falésia, porque aí há que ter o máximo de cuidado com as inevitáveis escorregadelas nas pedras nos locais mais sombrios.
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Lagoa Negra

Um "abraço" às lagoas Negra e Comprida

Lagoa Comprida

Vista para o Morro Alto e Pico da Sé







Caldeira Seca




Lagoa Branca

Caminho entre Musgão e Cedros do Mato



Posto de observação de aves


Ribeira do Ferreiro


Caminho da Bagacina (escórias de lava)







Vista para a Fajãzinha











Vista para Fajã Grande





















Caminho do Moinho de Âgua


Poço do Bacalhau





Mapa do percurso

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