segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PR-Trilho da Peneda

DIÁRIO - VII
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Data: 2012 (maio e outubro) e 2014 (outubro)
ID do percurso: PR-Trilho da Peneda
Início/Fim: Santuário da Peneda
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Trajeto: Santuário da Peneda > Meadinha > Pântano > Fraldas da Penameda > Estrada (para Bouça dos Homens) > Carreteiro dos carros de bois > Parque estacionamento autocarros > Estrada de alcatrão até Santuário da Peneda
Distância/Tipo: +- 8 Km/circular
Tempo: +- 4 horas 
Grau de dificuldade: Fácil.
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Descrição:  Realizamos este percurso por três vezes, por alturas da primavera e outono, com condições meteorológicas diferentes, uma delas feita com tempo muito cinzento, mas não se previa chuva, só que a dado momento do percurso as nuvens desceram em catadupa pela crista da montanha, fazendo diminuir a visibilidade e vieram acompanhadas de chuva, inicialmente miudinha, mas que foi crescendo à medida que o vento aumentava. Foi um abre olhos e serviu de chamada de atenção, bom … adiante. 


Iniciamos sempre o percurso no Santuário da Peneda, local de procissões e romarias, em especial em agosto.


Depois de contornarmos o edifício das instalações sanitárias do Santuário, vemos logo aí uma placa indicativa do percurso. O caminho a seguir é feito de pé posto, isto é, não há alternativa à sua progressão, debaixo de arvoredo composto essencialmente de carvalhos, progredindo por cima de lajes de pedra que nos dias de chuva ou humidade faz redobrar a atenção, pelo que se aconselha a fazer sempre o percurso no sentido dos ponteiros do relógio, subindo o sopé da Fraga da Meadinha, penedo bastante popular na comunidade de escaladores, nacionais e estrangeiros.

À medida que subimos podemos observar ao fundo a Igreja e o aldeamento da Peneda, ficando cada vez mais pequenas.

Contornada a base da Meadinha, passamos uma “ponte” feita de dois blocos de granito, que transpõe um riacho que alimenta uma cascata que cai por detrás do Hotel da Peneda, junto ao Santuário. A partir daí, seguimos por um caminho onde por vezes corre um pequeno riacho, devendo ter-se atenção às marcações porque em dado momento estas podem desviar-nos do percurso mais para Oeste, pelo que se recomenda o uso de mapa e bússola ou, melhor ainda, GPS (ter em atenção que nesta zona do Gerês só na cota mais alta é que tem sinal de rede, mas é espanhola).

Um dos pontos mais interessantes deste percurso, para lá da beleza da paisagem, é um lago artificial conhecido por Pântano, situado na zona de Chã do Monte. Esta represa estava um pouco abandonada quando fizemos pela primeira vez o trilho em 2011  e da última vez, depois de terem secado a represa, recuperaram o muro que retém as águas da lagoa, trabalho bem feito, mas a contrastar com o péssimo trabalho que fizeram a sul, na descida da encosta até à parte de trás do Hotel da Peneda, em que a água é canalizada por dois canos de dimensões generosas, obra de “engenharia” cujo efeito visual deixa muito a desejar e que me levou desde aí a evitar as estadias nesta zona da Serra.


Da lagoa subimos em direção às faldas da Penameda, à cota dos 1200 m, descendo depois em direção à estrada alcatroada, do lado da Bouça dos Homens para, passados alguns metros subirmos em direção a um carreteiro onde no passado circulavam os carros de bois de raça Barrosã, que ligavam os povoados da Bouça e da Peneda. 



Nesta zona do percurso, até descermos à estrada que nos vai levar à Peneda, conte com a presença dos representantes da raça Barrosã e dos Garranos, cavalos Ibéricos comuns na zona do parque transfronteiriço do Gerês/Xurés.

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